quarta-feira, 23 de junho de 2010

Capricho - FIC (Pt. 1)

Bem, eu ia tentar escrever pra Capricho Fic, que nessa 6ª etapa, era sobre "O seu irmão mais velho..." A proposta é criar uma história, com 500 palavras, nem a mais, nem a menos, e mandar. As 6 melhores serão julgadas pela Meg Cabot e a melhor, ganhará a coleção de livros dela, e a história será publicada na próxima edição da revista. Enfim, quando eu estava escrevendo, apenas na "introdução", antes mesmo de falar do irmão mais velho, cheguei nas 433 palavras e, de tão cansada que estava, preferi parar. Mas gostei de escrever, gostei mesmo! E acho que vou fazer isso, mas aqui. Vou colocar todos os textos aqui, darei continuidade à história do irmão, e tal. Ai vai a primeira parte, beijos.

Eram onze da manhã, o despertador tocou, me assustando, como sempre fazia. Levantei e fui direto pro espelho, uma rotina deplorável, para um susto matinal. Aquele feno acomodado na minha cabeça me empurrava para o banho com uma boa vontade sem igual. Depois de tomar café e terminar de organizar meu quarto, finalmente me dei conta de que era dia 19 de Junho, o primeiro dia das minhas férias. Por um momento aquela onda de felicidade encheu meu corpo, mas depois cai na real, e lembrei de que todas minhas amigas do colégio moravam longe o bastante para eu ter que pedir carona para minha mãe, quando ela estivesse de boa vontade e concordasse que não havia perigo em uma inocente visita à casa de uma colega.   


Eu sabia que hoje, não iria para lugar nenhum há mais de um quilometro de onde estava. Então, decidi ir pra rua, ver se encontrava alguém conhecido para passar o dia e me distrair, quem sabe até desabafar e contar sobre meus problemas com minha mãe super protetora. Uma hora de espera, e nada, até que, eu ouvi um “oi” atrás de mim. Me virei, e era uma aluna do primeiro ano, com um sorriso desconsertado no rosto.


- Oi, eu estava parada ali, te observando, e percebi que, tanto quanto eu, está entediada com o primeiro dia de férias, não é?

Eu estava meio atordoada com a onda repentina de intimidade que tinha me invadido ao conversar com aquela menina, mas respondi com uma voz estável.

- É, exatamente. Ter uma mãe super protetora não combina muito com a época de férias, acho que ela não entende o significado dessa palavra.

Ela riu, de leve, e concordou com a cabeça.

- Eu sei que acabamos de nos “conhecer” de verdade, mas, quer ir lá pra casa? Acho que não vai ser uma boa idéia continuar aqui nos próximos minutos...

Ela estava olhando pro céu, acompanhei seu olhar e enfim percebi, assustada, a enorme nuvem escura que se aproximava de nós.

- É, vai chover feio! – eu disse.

Ela me puxou pelo braço, e eu a segui. Era uma casa bonita, pelo menos por fora. Amarela, bem chamativa, mas misturada com um marrom que dava um pouco de seriedade ao local. Gostei. Entramos exatamente no momento em que a chuva começou a cair. Na varanda, antes mesmo de entrar, mandei uma SMS para minha mãe, dizendo que estava numa vizinha, do primeiro ano do meu colégio, detalhando o número da casa, a rua, e tudo mais que eu tinha certeza de que ela iria querer saber. 

0 falatórios:

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Capricho - FIC (Pt. 1)

Bem, eu ia tentar escrever pra Capricho Fic, que nessa 6ª etapa, era sobre "O seu irmão mais velho..." A proposta é criar uma história, com 500 palavras, nem a mais, nem a menos, e mandar. As 6 melhores serão julgadas pela Meg Cabot e a melhor, ganhará a coleção de livros dela, e a história será publicada na próxima edição da revista. Enfim, quando eu estava escrevendo, apenas na "introdução", antes mesmo de falar do irmão mais velho, cheguei nas 433 palavras e, de tão cansada que estava, preferi parar. Mas gostei de escrever, gostei mesmo! E acho que vou fazer isso, mas aqui. Vou colocar todos os textos aqui, darei continuidade à história do irmão, e tal. Ai vai a primeira parte, beijos.

Eram onze da manhã, o despertador tocou, me assustando, como sempre fazia. Levantei e fui direto pro espelho, uma rotina deplorável, para um susto matinal. Aquele feno acomodado na minha cabeça me empurrava para o banho com uma boa vontade sem igual. Depois de tomar café e terminar de organizar meu quarto, finalmente me dei conta de que era dia 19 de Junho, o primeiro dia das minhas férias. Por um momento aquela onda de felicidade encheu meu corpo, mas depois cai na real, e lembrei de que todas minhas amigas do colégio moravam longe o bastante para eu ter que pedir carona para minha mãe, quando ela estivesse de boa vontade e concordasse que não havia perigo em uma inocente visita à casa de uma colega.   


Eu sabia que hoje, não iria para lugar nenhum há mais de um quilometro de onde estava. Então, decidi ir pra rua, ver se encontrava alguém conhecido para passar o dia e me distrair, quem sabe até desabafar e contar sobre meus problemas com minha mãe super protetora. Uma hora de espera, e nada, até que, eu ouvi um “oi” atrás de mim. Me virei, e era uma aluna do primeiro ano, com um sorriso desconsertado no rosto.

- Oi, eu estava parada ali, te observando, e percebi que, tanto quanto eu, está entediada com o primeiro dia de férias, não é?

Eu estava meio atordoada com a onda repentina de intimidade que tinha me invadido ao conversar com aquela menina, mas respondi com uma voz estável.

- É, exatamente. Ter uma mãe super protetora não combina muito com a época de férias, acho que ela não entende o significado dessa palavra.

Ela riu, de leve, e concordou com a cabeça.

- Eu sei que acabamos de nos “conhecer” de verdade, mas, quer ir lá pra casa? Acho que não vai ser uma boa idéia continuar aqui nos próximos minutos...

Ela estava olhando pro céu, acompanhei seu olhar e enfim percebi, assustada, a enorme nuvem escura que se aproximava de nós.

- É, vai chover feio! – eu disse.

Ela me puxou pelo braço, e eu a segui. Era uma casa bonita, pelo menos por fora. Amarela, bem chamativa, mas misturada com um marrom que dava um pouco de seriedade ao local. Gostei. Entramos exatamente no momento em que a chuva começou a cair. Na varanda, antes mesmo de entrar, mandei uma SMS para minha mãe, dizendo que estava numa vizinha, do primeiro ano do meu colégio, detalhando o número da casa, a rua, e tudo mais que eu tinha certeza de que ela iria querer saber. 

0 comentários:

Postar um comentário

 
Template by suckmylolly.com