quarta-feira, 30 de junho de 2010

Capricho - FIC (Pt. 4)

Que mico! Não acredito que eu fiz aquilo, quer dizer, que meu corpo fez. Não era possível, era um pesadelo, tinha que ser! Mas não parecia que eu ia acordar tão cedo. Quando acordei, não quis encarar Pedro. Não quis mesmo, olhei para os lados, fingindo ainda estar abalada pela queda, enquanto eu já estava boa, satisfeita e curada. Foi quando eu percebi que estava cercada pelos seus braços... Por aqueles lindos e malhados braços, ah. Quase desmaiei de novo, mas dessa vez, mais consciente do que estava acontecendo, me segurei. Ele percebeu. Não que eu estava lutando contra um desejo insano de sair da realidade por mais alguns minutos, e sim que eu estava mal.

- O que aconteceu com você? Você está branca! Mas eu digo branca, branca mesmo! Vou te levar pra um hospital, agora.

- Não! - Eu não podia me deixar entrar em mais essa situação constrangedora. Ele me acompanhando, como uma bebezinha, ao hospital, pra ver se meu desmaio não tinha me deixado com mais algum parafuso solto na cabeça, ah, não mesmo!

- Por que não? Eu tenho um carro, vamos!

Ah, que ótimo. Pra completar a situação, ele tinha um carro. Além de perfeito, tinha um carro. Além de lindo, de rico, e de educado, ainda estava me envolvendo com os braços fortes. Aquilo era um pesadelo mesmo. Quer dizer, em parte, pois os braços dele me faziam flutuar no paraíso. Me lembrei de sua pergunta e fiquei constrangida pelo tempo que demorei para responder, mas acho que poderia culpar o mal estar por isso.

- Não, não. Não precisa. Eu estou bem, juro. - Tentei ficar em pé, tentativa frustrada e inútil. Cai em seus braços, novamente. - Bem, é só eu me sentar que eu já melhoro. Pode me ajudar? - Fiz um gesto, direcionado ao sofá. Ele entendeu.

- Tudo bem, já que você insiste.

Não era assim que eu queria que ele me levasse até o sofá.
Não era assim mesmo, definitivamente, de jeito e de maneira alguma!
Ele me carregou. Como se eu fosse uma pena, é, ele me carregou! Eu fiquei sem ação, parada em seu colo em direção ao sofá, ele me colocou deitada e sentou para fazer de suas pernas um delicioso travesseiro pra mim. Disso eu gostei, e não reclamei.

1 falatórios:

Camilla Senna disse...

Continua, por favor *-*
Hahaha, muito bom, comecei a ler hoje !!!!!!!
Preciso de mais =)))))))))
bj

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Capricho - FIC (Pt. 4)

Que mico! Não acredito que eu fiz aquilo, quer dizer, que meu corpo fez. Não era possível, era um pesadelo, tinha que ser! Mas não parecia que eu ia acordar tão cedo. Quando acordei, não quis encarar Pedro. Não quis mesmo, olhei para os lados, fingindo ainda estar abalada pela queda, enquanto eu já estava boa, satisfeita e curada. Foi quando eu percebi que estava cercada pelos seus braços... Por aqueles lindos e malhados braços, ah. Quase desmaiei de novo, mas dessa vez, mais consciente do que estava acontecendo, me segurei. Ele percebeu. Não que eu estava lutando contra um desejo insano de sair da realidade por mais alguns minutos, e sim que eu estava mal.

- O que aconteceu com você? Você está branca! Mas eu digo branca, branca mesmo! Vou te levar pra um hospital, agora.

- Não! - Eu não podia me deixar entrar em mais essa situação constrangedora. Ele me acompanhando, como uma bebezinha, ao hospital, pra ver se meu desmaio não tinha me deixado com mais algum parafuso solto na cabeça, ah, não mesmo!

- Por que não? Eu tenho um carro, vamos!

Ah, que ótimo. Pra completar a situação, ele tinha um carro. Além de perfeito, tinha um carro. Além de lindo, de rico, e de educado, ainda estava me envolvendo com os braços fortes. Aquilo era um pesadelo mesmo. Quer dizer, em parte, pois os braços dele me faziam flutuar no paraíso. Me lembrei de sua pergunta e fiquei constrangida pelo tempo que demorei para responder, mas acho que poderia culpar o mal estar por isso.

- Não, não. Não precisa. Eu estou bem, juro. - Tentei ficar em pé, tentativa frustrada e inútil. Cai em seus braços, novamente. - Bem, é só eu me sentar que eu já melhoro. Pode me ajudar? - Fiz um gesto, direcionado ao sofá. Ele entendeu.

- Tudo bem, já que você insiste.

Não era assim que eu queria que ele me levasse até o sofá.
Não era assim mesmo, definitivamente, de jeito e de maneira alguma!
Ele me carregou. Como se eu fosse uma pena, é, ele me carregou! Eu fiquei sem ação, parada em seu colo em direção ao sofá, ele me colocou deitada e sentou para fazer de suas pernas um delicioso travesseiro pra mim. Disso eu gostei, e não reclamei.

1 comentários:

Camilla Senna disse...

Continua, por favor *-*
Hahaha, muito bom, comecei a ler hoje !!!!!!!
Preciso de mais =)))))))))
bj

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